Temos um embate bastante interessante sob a perspectiva de Pozo, que trata do paradoxo da sociedade da aprendizagem, em que cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender. Aprende mais, pelo fato da aprendizagem ter ganhado nos últimos anos uma forma mais acessíveis a todos, assim qualquer pessoa que tenha acesso a informação terá hoje processado mais informação que os seus bisavós durante a vida inteira.
A escola deixou de ser a primeira fonte de conhecimentos, ou pelo menos a única, é justamente na facilidade do acesso a informação, que mora o grande perigo. A maioria das informações que estão disponíveis não é de “qualidade”.
Concordo com Pozo na necessidade de formar os alunos para uma assimilação crítica da informação, ensinando competências para a gestão do conhecimento. Realmente, “conhecer” e “pensar”, não significa chegar à verdade absoluta, até porque não são as certezas que transformaram as sociedades, mas as dúvidas.
Concordo com Pozo na necessidade de formar os alunos para uma assimilação crítica da informação, ensinando competências para a gestão do conhecimento. Realmente, “conhecer” e “pensar”, não significa chegar à verdade absoluta, até porque não são as certezas que transformaram as sociedades, mas as dúvidas.
É necessário mudar a forma de aprender dos alunos, mas também a forma de ensinar dos professores, o que pressupõe uma mudança de mentalidade que talvez seja uns dos maiores entraves, pois requer mudanças profundas e habituais.
Embora, se diga que a nossa sociedade é a detentora do conhecimento, os desafios são os mesmos, problemas básicos da educação ainda seja a demanda muito grande na alfabetização que segundo Pozo, “quem não pode ter acesso ás múltiplas formas culturais de representação simbólica socialmente construídas (...) está socialmente, economicamente e culturalmente empobrecido” .
É interessante a conclusão de Pozo, segundo ele converter sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimentos requer apropriar-se de novas formas de aprender e de relacionar com conhecimentos, acredito que necessitamos nos reeducar para não transformar as tecnologias da informação em uma prática rotineira na sala de aula.
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